A inércia dos amantes
Preso na suas proprias orações
Condenado pelos seus proprios principios
Julgado pelo seu coração
Culpado por amar
É um sentimento curioso
A empatia
Voce observa
Voce espera
O mundo para, se torna mais lento
E voce, mais pacato
Quem sabe, um sonhador
Ou mesmo, um perdido
Foi nessa estrada tão vagarosa
Que me perdi a dias atras
Fui buscar um lugar melhor
Fugir do Vale
Mas eu só encontrei tempestades
Furias e murmurios
Não obtive sucesso
Além da caustica dor do tempo
Uma ilusão fatal?
Descrença, desse deus tão sortudo
Maldito!
Eu ainda estou aqui!
Enquanto isso
Sou eu de novo
Parado na encruzilhada da minha vida
Fadado a cometer os mesmos erros?
A empatia foi uma honra
A misericordia dos feridos
A moeda dos vagabundos
A bussola dos perdidos
Agora, me sinto perdido
Outra vez, por escolhas que não são minhas
Por vidas que não desejei
Apenas aceitei
Oh! Que castigo viver para ser o que ama
Enquanto vejo os outros a dançar sobe a fogueira
Eles morrem um a um
Como um tolo, como um reles capim
Pois bem, se fores para morrer
Que seja guiado a minha propria escolha
Dessa vez, não tenho estrada a seguir
Vou andar por caminhos que "ele" ainda não desenhou
Talvez, eu encontre algo diferente no fim
(...)
Ou apenas outra forma de morrer
Que seja maldito destino pintado de vermelho
Eu O desafio ao duelo, vamos lutar
O vencedor terá a minha alma e o meu coração
E para o perdedor
(Apenas a doce lembrança que o tempo sempre ganha)
A morte
-- Hakai --