O mundo dos fracos e dos falsos deuses

 

                                   

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Parte 1


Estou rodeado de insolência 

Clamando por misericórdia 

Todos cheios de petulância 

São pobres vermes do dia a dia


Olhando para trás

Eu vi corpos se amontoando

Correm em busca do que ficou no passado

Perdidos entre as lamentações


São jovens canções

Jogadas aos mares

Esquecidas pelo vento

Levadas pela maré


Esse é o tempo de fracos

Um momento de lamentar

Implorar por sua vida

Miserável subsistência 


E eu vou, sigo, avanço

Porque essa é a vontade

É a missão de toda a humanidade

Avançar, alcançar, ir


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Parte 2


Uma sociedade jogada em jogos de apostas

Colocando as fichas na mesa e torcendo pelo pior (do outro)

Uma partida que já tem seu 'gameover' antes mesmo de começar

Vendem seu futuro para conquistar o passado (comprar o presente)


Os novos jogadores, são a geração do futuro (todos mortos)

Perdendo antes mesmo de entrarem no game

Enquanto engolem os aprendizados do passado (já comprou sua ideologia hoje?)

Por meras nuvens de fumaça, tragam seu cigarro de fogo em luz (a morte sob encomenda)


Imploram por uma divindade, mas esquecem que já nem sabem o que é fé

Imitam as antigas ideias de futuro, se prendem aos ideais inexistentes do passado

Fecham seus olhos aos outros, porque seria dispendioso demais sair da Matrix (Mentiroso)

Deixe o algorítimo ditar sua vida, você já nem sabe mais quem é 


Se aproveitam dos que buscam melhorar, tudo isso por um mero trocado

O que a humanidade se tornou? Onde está o dilúvio? Apocalipse?

Foi apenas uma piada de mau gosto? Quem está rindo? (Por que está tão sério?)

Será um bastardo sentado no trono de outro? Um homem cheio de dinheiro? Ou um mendigo louco?


Negamos tudo por uma simples vantagem passageira (Comece sua vida com um bônus!)

Os deuses, ou diabos, deveriam nos queimar (Eles nos abandonaram!)

Fazer a Terra florescer com nossos restos mortais

Somos vermes que rastejam, que devoram (Que apodrecem)


Somos a imagem do nosso próprio mundo (Imperfeito)

Um mundo fraco e fadado a penitência eterna

Somos nosso próprio deus, a morte (O único deus verdadeiro)

E assim, condenamos a todos nós ao mesmo destino


Tudo isso, por quê?

Dinheiro, fama? Ego?

Não, apenas uma coisa

Consumir. (Falta de proposito destrói)


Idolatria. 

A humanidade grita: "Adorem-me!" 

Perdemos nosso proposito

Somos um deus impiedoso e um diabo justo ao mesmo tempo


Vou dizer adeus a esse, 

Mundo de fracos

Vou avançar, ir

Abandonar este mundo.


(Eu sigo uma religião sem nome)      



       -- Hakai --         





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