A sonata da morte

 




(Você consegue ver beleza na morte?)


São pássaros em um poente

Assim como nossa mente, mente

Claramente, indubidavelmente

Uma sina perene, eternamente.


Viver se tornou morrer constantemente

Negando um passado que já não me pertence

Sofrendo dores de um futuro distante

Com o abrigo da calmaria de um furacão insipiente


Outrora fostes um servo

Adorado e exaltado

Agora, pois então, és apenas um moribundo de estrada

Jogado ao cruel destino da vida, morrer.


Seria este o único destino da vida? Morrer?

Morrendo, morrendo, morrendo

O cão de um outro alguém

O doce aroma do orvalho


Ah, que cruel sina

E que não a mais pura obra prima

Adornada de ouro e jóias finas

Ainda que sem nenhum glamour, brilhando ainda mais em alto tom


Se entregue e pereça

Pois, sábio foi aquele que para si tanto se doou

Liberando sua algemas do cruel destino arrebatador

Pois então, ame.


...



--Hakai--

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