Exist





 INEXISTENCIA
O conceito físico para nós, pobres mortais, ao falarmos de tempo, ocorre-nos a ideia do antes, do agora e do depois; o passado, o presente e o futuro. Passado é tudo aquilo que não existe mais, o que está lá não pode ser modificado nem acessado; e futuro é aquilo que ainda não tem existência, lá está o que poderá ou poderia ser. Portanto, não têm existência nem o passado nem o futuro.

É o futuro que provoca as maiores discussões filosóficas, porque sua discussão levanta a questão do determinismo e do livre-arbítrio. Então vamos perguntar: "O que é o futuro? Será um amontoado de coisas irreais, isto é, que não têm existência ainda, e que eventualmente se tornarão realidades para imediatamente se converterem novamente em irrealidades, não mais existindo? O que é que transforma uma irrealidade numa realidade que imediatamente se converte novamente em irrealidade?"

Aparentemente, existe apenas o presente, o agora, esta impressionante fronteira entre duas coisas inexistentes! É o agora que realiza uma irrealidade, que flui imediatamente para a irrealidade. O fluir do tempo é uma sucessão de agoras, vivemos um agora para passar ao agora seguinte e assim sucessivamente.

vamos acrescentar que o agora de uma pessoa depende dessa pessoa, não existe um agora absoluto. Esse descobrimento tem a ver com o conceito de simultaneidade, central no desenvolvimento da Teoria da Relatividade de Einstein.

Vamos procurar uma resposta satisfatória e convincente para esta pergunta: "Existirá o tempo?"
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Quando nos referíamos ao espaço, vimos que podemos fazer medições e quantificá-lo. Ao resultado da medição chamamos de distância, ou comprimento. Para definirmos a localização de um corpo no espaço usamos a palavra "lugar".

Com respeito ao tempo, podemos introduzir conceitos paralelos. À quantificação do tempo, chamamos duração. "A apresentação teatral durou quase duas horas". À localização no tempo em que algo acontece chamamos de momento. "A fruta caiu da árvore no momento em que o menino a balançou."

Também podemos associar números à duração e ao momento. Esses números são usualmente expressos em horas, minutos e segundos.

O que percebemos como tempo é o tempo subjetivo, e a direção em que ele flui coincide com a das sucessões de agoras. Essa percepção se explica pela coleção de gravações que temos em nosso corpo astral. Essas gravações são verdadeiros registros do que chamamos de passado e são elas que nos dão a sensação da existência de um tempo absoluto. Portanto, mesmo o espírito desencarnado terá a sensação de tempo enquanto seu corpo astral não for suficientemente diáfano para se desfazer dessas gravações.

Se o tempo existe, ele certamente foi criado. Uma coisa não pode existir sem ter sido criada. Se o tempo foi criado, então existe o "antes" e o "depois" da criação! O "antes" da criação do tempo seria aquele tempo passado antes de ele mesmo ter sido criado!

                                                 -- Hakai --


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